Image Image Image Image Image
Flag English

Scroll to Top

To Top

nossos filmes

Em 11, mar 2019 | No Comments | Em | Por Tangerina

As Protagonistas

As Protagonistas é uma série com 13 episódios que conta a história do audiovisual brasileiro a partir da produção das cineastas mulheres, de 1931, com o filme O caso do dominó preto, de Cléo de Verberena, até 2019. A produção é da Tangerina Entretenimento e estreará no canal Cine Brasil TV em 2021.

Ao longo dos episódios a narrativa utiliza trechos dos filmes e obras audiovisuais, documentos, fotos, recortes de jornais, depoimentos das autoras e de pesquisadores para contar a trajetória de mais de 70 cineastas: Adélia Sampaio, Helena Ignez, Helena Solberg, Sandra Kogut, Letícia Parente, Sonia Andrade, Ana Maria Magalhães, Tizuka Yamasaki, Suzana Amaral, Lucia Murat, Carla Camuratti, Anna Muylaert, Laís Bodansky, Yasmin Thainá, Graci Guarani, Julia Rezende são alguns dos nomes destacados de mulheres de cinema e do audiovisual brasileiros.

 

 

 

     

  • uma produção Tangerina Entretenimento

    exibição em breve no CINEBRASiLTV

    série de TV documental de 13 episódios

    30 min por episódio

     

  • direção Tata Amaral
    argumento  Tata Amaral / Caru Alves de Souza / Henrique Figueiredo / Eliana Natividade          

    roteiro Tata Amaral / Josefina Trotta / Pedro Riera / Eliana Natividade  

    fotografia André Lorenz Michiles / Camila Freitas         

    som direto João Godoy /Juliana Santana / Marina D’Ávila

    supervisor de montagem Willem Dias, AMC

    montagem Beatriz Pomar / Lia Kulakauskas

    música André Whoong

    edição de som e mixagem Pedro Noizyman

    coordenação executiva Sônia Hamburger         

    produção executiva Tata Amaral

     

  • Baixe o Release aqui

    Release As Protagonistas

  • 43ª Mostra Internacional de Cinema em São Paulo – Fórum Mulheres do Audiovisual 2019

    tanger 2
    tanger 1

  • Em breve

  • Making off das filmagens no Rio de Janeiro e em São Paulo.

 

Sinopses dos episódios e galeria de fotos

  • Episódio 1

    Pioneiras!

    Nas primeiras décadas do século XX, o cinema mundial reservava uma única função às mulheres: atrizes. Quem foram as primeiras cineastas brasileiras que ousaram passar para trás das câmeras, assumir a autoria das histórias e mudar a representação das mulheres nas telas? Este episódio traz as trajetórias de Cléo de Verberena, a única cineasta latino-americana do período silencioso, Carmen Santos, atriz, produtora e diretora, além de uma grande empreendedora do cinema e da cultura brasileiros, e Gilda de Abreu, que conquistou a maior bilheteria do cinema brasileiro até os anos 1970.

    Dedicado a todas as cineastas brasileiras e à Alice Guy-Blaché, Cléo de Verberena, Carmem Santos e Gilda de Abreu. 

    direção: Tata Amaral / argumento: Tata Amaral /Caru Alves de Souza /Henrique Figueiredo/ Eliana Natividade / roteiro: Tata Amaral / Josefina Trotta / fotografia: André Lorenz Michiles / Camila Freitas / som direto: João Godoy /Juliana Santana / Marina D’Ávila / João Vitor Muçouçah / supervisor de montagem: Willem Dias, AMC / montagem: Beatriz Pomar / música: André Whoong / edição de som e mixagem: Pedro Noizyma / coordenação executiva: Sônia Hamburger / produção executiva: Tata Amaral

  •  

    Episódio 2

    Onde estão as mulheres?

    No pós-guerra, o projeto de industrialização do cinema brasileiro se concretizou com a criação de estúdios como Cinédia, Atlântida e Vera Cruz. A atividade cinematográfica se profissionalizou nos moldes de Hollywood, mas apenas duas funções eram reservadas às mulheres nas equipes de filmagem: continuísta e camareira. Maria Basaglia, jovem diretora oriunda da Itália, rompeu esta barreira e assumiu a direção (e produção) de filmes. O episódio também comenta a trajetória de Zélia Costa e Sonia Shaw e seus filmes desaparecidos, e de Aurora Duarte, atriz-produtora de vários filmes, dentre eles, A morte comanda o cangaço, que foi pré indicada ao Oscar.

    Com Máximo Barro.

    direção:  Tata Amaral / argumento:  Tata Amaral / Henrique Figueiredo / roteiro: Tata Amaral / Josefina Trotta / fotografia:  André Lorenz  Michiles  / Camila Freitas / som direto: João Godoy/Juliana Santana / Marina D’Ávila / supervisor de montagem: Willem Dias, AMC / montagem: Beatriz Pomar / música: André Whoong / edição de som e mixagem: Pedro Noizyman / coordenação executiva: Sônia Hamburger / produção executiva: Tata Amaral. 

     

  • Episódio 3

    As autoras

    No início dos anos 1960, a ideia de transformação estava no ar em todo o mundo. No Brasil, o Cinema Novo buscava uma dramaturgia própria. O golpe militar de 1964 e o AI-5, em 1968, impuseram um ambiente de repressão, mas não interromperam totalmente o fluxo criativo. Este episódio nos permitirá conhecer as cineastas que enfrentaram esse ambiente hostil e criaram uma cinematografia original, para além do cinema comercial e do Cinema Novo: Adélia Sampaio, Helena Ignez, Helena Solberg, Lygia Pape e Ana Carolina Teixeira Soares.


    Com Adélia Sampaio, Ana Carolina Teixeira Soares, Ana Maria Veiga, Helena Ignez, Helena Solberg e Heloísa Buarque de Hollanda. 

    direção:  Tata Amaral / argumento: Tata Amaral / Caru Alves de Souza / Eliana Natividade / roteiro: Tata Amaral / Josefina Trotta / fotografia: André Lorenz Michiles / Camila Freitas / som direto: João Godoy /Juliana Santana / Marina D’Ávila / supervisor de montagem: Willem Dias, AMC / montagem: Lia Kulakauskas / música: André Whoong / edição de som e mixagem: Pedro Noizyman / coordenação executiva: Sônia Hamburger / produção executiva: Tata Amaral.

  •  

  • Episódio 4

    Elas viram o jogo

    Nos anos 1970, as mulheres ocuparam as telas num ambiente profissional até então dominada pelos homens. Nessa década-chave para o avanço dos direitos femininos no mundo todo, no Brasil,  realizaram mais de 200 filmes, entre curtas, vídeos de arte e longas-metragens. Estas diretoras desafiaram o regime militar, o ambiente machista e se arriscaram expondo sua sexualidade e seu imaginário. Alguns desses filmes saíram dos circuitos paralelos e entraram em cartaz nas salas comerciais. Foi o caso de Tereza Trautman com o filme Os homens que eu tive, que obteve grande aceitação do público quando foi retirado dos cinemas pela censura, abortando sua trajetória de sucesso. 

    Com Ana Maria Veiga, Heloísa Buarque de Hollanda, Rose Lacreta e Tereza Trautman.

    direção:  Tata Amaral / argumento: Tata Amaral / Caru Alves de Souza / Eliana Natividade / roteiro: Tata Amaral  / fotografia: André Lorenz Michiles  / Camila Freitas / som direto: João Godoy/Juliana Santana / Marina D’Ávila / supervisor de montagem: Willem Dias, AMC / montagem: Beatriz Pomar / música: André Whoong / edição de som e mixagem: Pedro Noizyman / coordenação executiva: Sônia Hamburger / produção executiva: Tata Amaral.

  • Episódio 5

    As pioneiras da videoarte, uma atriz autora, uma cineasta na Boca do Lixo

    Nos anos 1970, o cenário político brasileiro se tornava cada vez mais repressivo enquanto o corpo da mulher era exposto como nunca antes. Uma das respostas mais potentes veio da videoartista Leticia Parente com a obra Made in Brazil. Várias outras cineastas, passaram a questionar a figura da mulher como objeto sexual. A presença e os temas femininos se destacaram na videoarte, com nomes como Anna Bella Geiger e Regina Vater. Helena Ignez, cofundadora da produtora Belair, criou personagens femininas transgressoras. Rosangela Maldonado foi uma das poucas diretoras a atuarem na Boca do Lixo. A produção dessas mulheres trouxe novas maneiras de olhar e representar o corpo feminino.

    Com Solange Farkas, Sonia Andrade e Helena Ignez. 

    direção: Tata Amaral  argumento: Tata Amaral / Caru Alves de Souza / Eliana Natividade / roteiro: Tata Amaral / Josefina Trotta / fotografia: André Lorenz Michiles / Camila Freitas / som direto: João Godoy /Juliana Santana / Marina D’Ávila / supervisor de montagem: Willem Dias, AMC / montagem: Beatriz Pomar / música: André Whoong / edição de som e mixagem: Pedro Noizyman / coordenação executiva: Sônia Hamburger / produção executiva: Tata Amaral.

  • Episódio 6

    Feminismos

    Impulsionadas pelas lutas feministas no mundo todo, as cineastas brasileiras passaram a produzir e discutir seu papel como artistas e profissionais a partir de meados dos anos 1970. Helena Solberg criou o coletivo International Women Film Project em Nova York, com o objetivo de fazer filmes militantes sobre a condição e o trabalho das mulheres. Os filmes de Helena Solberg, Vera Figueiredo, Olga Futemma, Ana Maria Magalhães, Ana Carolina Teixeira Soares, dentre outras, nos mostram que não existe apenas um “feminismo”, mas “feminismos”. Essas cineastas criaram personagens femininas inusitadas e longe dos estereótipos.

    Com Ana Carolina Teixeira Soares, Ana Maria Magalhães, Ana Maria Veiga, Helena Solberg, Heloísa Buarque de Hollanda, Olga Futemma e Vera Figueiredo.

    direção:  Tata Amaral / argumento:  Tata Amaral / Caru Alves de Souza / Eliana Natividade / roteiro: Tata Amaral / Pedro Riera / fotografia:  André Lorenz Michiles / Camila Freitas / som direto: João Godoy /Juliana Santana / Marina D’Ávila / supervisor de montagem: Willem Dias, AMC / montagem: Lia Kulakauskas / música: André Whoong / edição de som e mixagem: Pedro Noizyman / coordenação executiva: Sônia Hamburger / produção executiva: Tata Amaral.

  • Episódio 7

    Elas entram em cartaz e fazem o maior sucesso!

    No final dos anos 1970 e início dos anos 1980, cineastas como Tizuka Yamasaki, Adélia Sampaio, Suzana Amaral e Lúcia Murat entraram em cartaz nas salas comerciais e fizeram o maior sucesso. Seus filmes marcaram a abertura política e redemocratização do Brasil após o período da ditadura militar. Desafiaram o moralismo e a descrença, expuseram a tortura do regime e inovaram na forma. Foram reconhecidos pela crítica e premiados em festivais nacionais e internacionais, e chegaram ao grande público brasileiro.

    Com Adélia Sampaio, Assumpção Hernandes, Lucia Murat, Suzana Amaral e Tizuka Yamasaki.

    direção:  Tata Amaral argumento: Tata Amaral / Caru Alves de Souza / Eliana Natividade / roteiro: Tata Amaral / fotografia: André Lorenz Michiles / Camila Freitas / som direto: João Godoy /Juliana Santana / Marina D’Ávila / João Vítor Muçouçah / supervisor de montagem: Willem Dias, AMC / montagem: Lia Kulakauskas / música: André Whoong / edição de som e mixagem: Pedro Noizyman / coordenação executiva: Sônia Hamburger / produção executiva: Tata Amaral.

  • Episódio 8

    Elas mostram a cara do Brasil

    O início da década de 1980 foi marcado pela luta por melhores condições de vida. As greves e manifestações voltaram a tomar as ruas depois de duas décadas de repressão. Com a chegada do vídeo e das câmeras 16 mm, além da criação de novos canais de exibição e distribuição, cineastas e videomakers documentaram as duras condições de vida do povo, situações de preconceito e o ressurgimento dos movimentos sociais. Algumas das protagonistas deste episódio são Rita Moreira, Tetê Moraes, Lucila Meirelles, Inês Castilho e Sandra Kogut que, no final da década, revoluciona a linguagem do vídeo.

    Com Inês Castilho, Lucila Meirelles, Sandra Kogut, Solange Farkas e Tetê Moraes.

    direção:  Tata Amaral argumento: Tata Amaral / Caru Alves de Souza / Eliana Natividade / roteiro: Tata Amaral / fotografia: André Lorenz Michiles / Camila Freitas / som direto: João Godoy /Juliana Santana / Marina D’Ávila / supervisor de montagem: Willem Dias, AMC / montagem: Beatriz Pomar / música: André Whoong / edição de som e mixagem: Pedro Noizyman / coordenação executiva: Sônia Hamburger / produção executiva: Tata Amaral.

  • Episódio 9

    A primavera do curta

    Em meados da década de 1980, os curtas-metragens tomaram as salas de cinema ao serem exibidos antes dos longas estrangeiros em todas as grandes cidades do país, graças à chamada Lei do Curta. Além da produção em São Paulo e Rio de Janeiro, novos polos foram se estabelecendo e ocupando papel de destaque na vida cinematográfica do país, como Porto Alegre e Recife. A Lei do Curta também provocou um diálogo inédito entre o público e a nova geração de cineastas, reconhecida nacional e internacionalmente como inovadora. Este momento ficou conhecido como A primavera dos curtas. A produção de filmes curtos exigiu a criação de novos circuitos de exibição e distribuição, e novas leis proporcionaram a produção e a exibição do formato. Um marco deste período foi a criação do Festival Internacional de Curtas-Metragens de São Paulo.

    Com Ana Luiza Azevedo, Anna Muylaert, Eliana Fonseca, Laís Bodanzky e Zita Carvalhosa.

    direção:  Tata Amaral argumento: Tata Amaral / Caru Alves de Souza / Eliana Natividade / roteiro: Tata Amaral / Josefina Trotta / fotografia: André Lorenz Michiles / Camila Freitas / som direto: João Godoy /Juliana Santana / Marina D’Ávila / supervisor de montagem: Willem Dias, AMC / montagem: Beatriz Pomar / música: André Whoong / edição de som e mixagem: Pedro Noizyman / coordenação executiva: Sônia Hamburger / produção executiva: Tata Amaral.

  • Episódio 10

    Elas promovem a retomada

    Em 1990, a Embrafilme foi instinta pelo presidente Fernando Collor de Mello. A inflação estava galopante, o que impedia os empréstimos bancários por parte dos produtores, para financiar suas produções. Estes dois fatores, levaram o cinema brasileiro de longa metragem a praticamente deixar de existir no Brasil. Neste cenário adverso, Tizuka Yamasaki conquistou uma das maiores bilheterias da década com “Lua de Cristal”, protagonizado pela apresentadora de TV, Xuxa. Em 1995, Carla Camurati lançou Carlota Joaquina, princesa do Brasil, que representou a reconciliação do cinema brasileiro com seu público e o início do período conhecido como A retomada do cinema brasileiro. Mais uma década em que as mulheres tiveram papel fundamental no cinema comercial, autoral mas também nas lutas institucionais pelo cinema brasileiro.  Novas leis de incentivo à produção e difusão foram criadas, agora sem o controle e censura da ditadura militar. Estas, permitiram a consagração e o surgimento de uma nova geração de cineastas realizando longas-metragens, algumas delas oriundas da Primavera dos curtas: Ana Luiza Azevedo, Anna Muylaert, Eliane Caffé, Eliana Fonseca, Laís Bodanzky, Eliane Caffé, Tata Amaral, dentre outras.

     Com Carla Camurati, Laís Bodanzky e Tizuka Yamasaki

    direção:  Tata Amaral argumento: Tata Amaral / Caru Alves de Souza / Eliana Natividade / roteiro: Tata Amaral / Josefina Trotta / fotografia: André Lorenz Michiles / Camila Freitas / som direto: João Godoy /Juliana Santana / Marina D’Ávila / supervisor de montagem: Willem Dias, AMC / montagem: Lia Kulakauskas / música: André Whoong / edição de som e mixagem: Pedro Noizyman / coordenação executiva: Sônia Hamburger / produção executiva: Tata Amaral.

  • Episódio 11

    Elas ocupam todas as mídias

    A grande novidade da década de 2000 são projetos que se desdobram em mais de uma linguagem: videoclipes, filmes, séries para TV. Por outro lado, muitas cineastas encontraram no documentário a possibilidade de construção autobiográfica. Flávia de Castro é uma delas: ao se colocar em busca do esclarecimento das circunstâncias da morte de seu pai, revela episódios da história recente do país. O potencial autoral do documentário foi explorado pela cineasta Maria Augusta Ramos, cujos filmes alcançaram o público internacional e inscreveram seu nome entre as e os grandes documentaristas mundiais. 

    Com Kátia Lund, Flávia Castro e Maria Augusta Ramos. 

    direção:  Tata Amaral argumento: Tata Amaral / Caru Alves de Souza / Eliana Natividade / roteiro: Tata Amaral / Josefina Trotta/ fotografia: André Lorenz Michiles / Camila Freitas / som direto: João Godoy /Juliana Santana / Marina D’Ávila / supervisor de montagem: Willem Dias, AMC / montagem: Lia Kulakauskas / música: André Whoong / edição de som e mixagem: Pedro Noizyman / coordenação executiva: Sônia Hamburger / produção executiva: Tata Amaral.

  • Episódio 12

    Elas chegam chegando 

    O Brasil no começo do século XXI estava mudado. Através de programas públicos, milhares de estudantes de baixa renda entraram nas universidades. É o filme de uma mulher que nos conta que as grandes estruturas sociais que começaram a se mover: Que horas ela volta? de Anna Muylaert. Estas mudanças também aconteceram no audiovisual. Entre outros movimentos,  o Levante do cinema negro de 2014 foi protagonizado sobretudo por mulheres. Julia Katharine, primeira cineasta trans, começa a produzir. Estas e outras trajetórias, como as de Viviane Ferreira, Yasmin Tayná, Danddara e Adélia Sampaio, mostram que uma nova geração começa a romper o silêncio imposto por séculos de exclusão. Estas vozes começam a se fazer ouvir em toda sua multiplicidade.

    Com Adélia Sampaio, Anna Muylaert, Danddara, Janaína Oliveira, Julia Katharine e Viviane Ferreira. 

    direção:  Tata Amaral argumento: Tata Amaral / Caru Alves de Souza / Eliana Natividade / roteiro: Tata Amaral / Pedro Riera / fotografia: André Lorenz Michiles / Camila Freitas / som direto: João Godoy /Juliana Santana / Marina D’Ávila / João Vitor Muçouçah / supervisor de montagem: Willem Dias, AMC / montagem: Beatriz Pomar / música: André Whoong / edição de som e mixagem: Pedro Noizyman / coordenação executiva: Sônia Hamburger / produção executiva: Tata Amaral.

  • Episódio 13

    Todas as tribos

    O fortalecimento das instituições e a consolidação de leis para a produção, distribuição, difusão, fizeram com que a década de 2010 testemunhasse um círculo virtuoso do audiovisual brasileiro: a produção tem enorme aceitação do público e ocupa cada vez mais o mercado de salas de cinema com sucessos de bilheteria, onde também há espaço para formação de público e para os filmes de invenção ou de nicho. Na TV aberta recordes de audiência. A TV paga, o streaming e games exibem a produção brasileira de séries, documentários ou filmes de ficçõ. No exterior, é presença certa e bem-sucedida nos principais festivais internacionais.Os filmes são distribuídos em todo o mundo, gerando receitas nunca antes imaginadas para as produções brasileiras. Há forte presença de diretoras mulheres na televisão. A diversidade começa a ser valorizada e marca a década: surgem cineastas como Graci Guarani, Patricia Ferreira e Sophia Pinheiro que buscam expressão audiovisual para a cultura indígena. Eliane Caffé realizou o  premiado longa metragem Era o hotel Cambridge  em colaboração com o movimento dos sem-teto. A trajetória de sucesso, porém, foi ameaçada em 2019  quando, por exemplo, a cota para filmes brasileiros deixou de vigorar permitindo que um filme estrangeiro ocupasse 97% de nosso mercado de salas, expulsando o cinema brasileiro.  Isso fez com que De pernas pro ar 3, dirigido por Julia Rezende, fosse retirado de cartaz no ápice do sucesso.

    Quais os desafios impostos pelo novo momento?  

    Com Debora Ivanov, Graciela Guarani, Eliane Caffé, Julia Rezende, Mariza Leão e Vera Zaverucha. 

    direção:  Tata Amaral argumento: Tata Amaral / Caru Alves de Souza / Eliana Natividade / roteiro: Tata Amaral / Eliana Natividade/ fotografia: André Lorenz Michiles / Camila Freitas / som direto: João Godoy /Juliana Santana / Marina D’Ávila / supervisor de montagem: Willem Dias, AMC / montagem: Lia Kulakauskas / música: André Whoong / edição de som e mixagem: Pedro Noizyman / coordenação executiva: Sônia Hamburger / produção executiva: Tata Amaral.

Fazer um Comentário